Código genético?
É a relação entre a sequência de bases no DNA e a sequência correspondente de aminoácidos, na proteína. Ele é equivalente a uma língua e é constituído basicamente por um dicionário de palavras, a tabela do código genético e por uma gramática, correspondente às propriedades do código, que estabelece como a mensagem codificada no material genético é traduzida em uma sequência de aminoácidos na cadeia polipeptídica.
O código genético forma os modelos hereditários dos seres vivos. É nele que está toda a informação que rege a sequência dos aminoácidos codificada pelo encadeamento de nucleotídeos. Estes são compostos de desoxirribose, fosfato e uma base orgânica, do tipo citosina, adenina, guanina ou timina.
Características do código genético
Como o código genético se forma a partir de uma cadeia molde de DNA cada codão do mRNA é complementar de uma sequência de três nucleótidos de DNA, designada codogene, e que está presente na cadeia de DNA transcrita.
O código genético apresenta as seguintes características:
- Cada aminoácido é codificado por um tripleto de nucleótidos do mRNA – codão.
- Universalidade: a um determinado codão corresponde o mesmo aminoácido na maioria dos organismos. Existem algumas excepções quando se consideram reinos diferentes de seres vivos.
- Redundância: existem vários codões que podem codificar o mesmo aminoácido (ver tabela) (as combinações de 3X3 geram 64 variantes possíveis)
- Não ambiguidade: um determinado codão não codifica dois aminoácidos diferentes
- Codões de finalização (ou stop): os tripletos UAA, UAG e UGA quando ‘lidos’ pelo complexo de tradução indicam a interrupção do processo, e a proteína é libertada. Nenhum destes codões codifica um aminoácido.
- Codão de iniciação: o codão AUG que codifica o aminoácido metionina, é responsável pelo sinal de início da tradução.
- O terceiro nucleótido de cada codão é menos especifico que os dois primeiros.
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