quinta-feira, 3 de setembro de 2015

                                   1 Lei de Mendel



Gregor Mendel  (1822 – 1884), um monge austríaco, cultivou e estudou durante sua vida, as ervilhas-de-cheiro (Pisum sativum). Estas ervilhas são fáceis de cultivar e produzem muitassementes, o que facilitou o trabalho de Mendel. Além disso, possuem características morfológicas bem distintas, como por exemplo a cor das sementes, que podem ser amarelas ou verdes, não havendo uma cor intermediária e sua textura pode ser lisa ou rugosa, sua flor é púrpura ou branca e sua vagem pode ser verde ou amarela.
Mendel realizava cruzamentos entre linhagens que ele chamava de puras. Para obter essa pureza, ele realizava um processo chamado autofecundação (no qual os gametas femininos são fecundados por gametas masculinos da mesma planta) até que todos os descendentes possuíssem as mesmas características da geração parental.

Em um de seus experimentos, cruzou ervilhas de semente lisa com ervilhas de semente rugosa, a qual chamou de Geração Parental, representada pela letra P e observou que todos os descendentes possuíam sementes lisas, e foram chamados de Geração F1. A variedade rugosa não aparecia na F1. Ao cruzar indivíduos da geração F1, obteve-se a geração F2, na qual 75% ou 3/4 dos indivíduos possuíam sementes lisas e 25% ou 1/4 possuíam sementes rugosas.
Mendel concluiu que o fator responsável pela textura lisa da semente era dominante sobre o fator para a textura rugosa, ocultando-a na geração F1, e que este caráter é determinado por um par de fatores. Na geração parental esses fatores são iguais, pois os indivíduos são puros, e são representados da seguinte forma:
RR para semente lisa, dominante (utiliza-se a letra inicial da característica recessiva);
rr para semente rugosa, recessiva;
Na produção de gametas, esses fatores se separam e vai cada um pra um gameta, para que a carga genética seja sempre constante nas espécies, pois metade vem do gameta feminino e a outra metade do masculino.

quinta-feira, 25 de junho de 2015

                                            Câncer? 


É o nome genérico para um grupo de mais de 200 doenças. Embora existam muitos tipos de câncer, todos começam devido ao crescimento anormal  e fora de controle das células. É também conhecido como neoplasia. A ciência que estuda o câncer se denomina Oncologia e é o oncologista o profissional que trata a doença.  Os cânceres que não são tratados podem causar doenças graves e morte.
As Células Normais do Corpo
O corpo é composto de trilhões de células vivas. Essas células normais do corpo crescem, se dividem e morrem de forma ordenada. Durante os primeiros anos de vida de uma pessoa, as células normais se dividem mais rapidamente para permitir que a pessoa se desenvolva. Depois, na fase adulta, a maioria das células se divide apenas para substituir células desgastadas ou células que morrem ou para reparar danos.
Como o Câncer Começa
O câncer se inicia quando as células de algum órgão ou tecido do corpo começam a crescer fora de controle. Esse crescimento é diferente do crescimento celular normal. Em vez de morrer, as células cancerosas continuam crescendo e formando novas células anômalas. As células cancerosas também podem invadir outros tecidos, algo que as células normais não fazem. O crescimento fora de controle e invadindo outros tecidos é o que torna uma célula em cancerosa.
O corpo humano é formado por milhões de células que se reproduzem por meio de um processo chamado divisão celular. Em condições normais, esse processo é ordenado e controlado e é responsável pela formação, crescimento e regeneração dos tecidos saudáveis do corpo.
Em contrapartida, existem situações nas quais estas células, por razões variadas, sofrem uma mudança  tecnicamente chamada de carcinogênese, e assumem características aberrantes quando comparadas com as células normais.
Essas células perdem a capacidade de limitar e controlar o seu próprio crescimento passando, então, a multiplicarem-se muito rapidamente e sem nenhum controle.
As células se tornam cancerosas devido a um dano no DNA. O DNA é um composto orgânico cujas moléculas contêm as instruções genéticas de todas as células. Nós normalmente nos parecemos com nossos pais, porque eles são a fonte do nosso DNA. No entanto, o DNA nos afeta muito mais do que isso.
Alguns genes têm instruções para controlar o crescimento e a divisão das células. Os genes que promovem a divisão celular são chamados oncogenes. Os genes que retardam a divisão celular ou levam as células à morte no momento certo são denominados genes supressores do tumor. Os cânceres podem ser causados por alterações no DNA que se transformam em oncogenes ou por desativação dos genes supressores do tumor.
As pessoas podem herdar um DNA anômalo, mas a maioria dos danos do DNA é causada por erros que ocorrem quando a célula normal está se reproduzindo ou por exposição a algum elemento no meio ambiente. Às vezes, a causa do dano no DNA pode ser algo óbvio, como o tabagismo ou a exposição ao sol. Mas é raro saber exatamente o que causou o câncer de determinada pessoa.
Na maioria dos casos, as células cancerígenas formam um tumor. No entanto alguns cânceres, como no caso da leucemia, raramente formam tumores. Em vez disso, estas células cancerosas acometem o sangue e órgãos hematopoiéticos e circulam por tecidos onde elas se desenvolvem.
Como o Câncer se Espalha
As células cancerosas costumam se espalhar para outras partes do corpo onde elas começam a crescer e formar novos tumores. Isso acontece quando as células cancerosas entram na corrente sanguínea ou nos vasos linfáticos do corpo. Ao longo do tempo, os tumores irão substituir o tecido normal. Esse processo de disseminação do câncer é denominado metástase.
Como os Cânceres se Diferenciam
Independente do local para onde a doença de espalhou, o tipo de câncer leva o nome do local onde se originou. Por exemplo, o câncer de mama que se disseminou para o fígado é denominado câncer de mama metastático, e não câncer de fígado. Da mesma forma, o câncer de próstata que se espalhou para os ossos é chamado de câncer de próstata metastático, e não tumor ósseo.
Diferentes tipos de câncer podem se comportar de formas distintas. Por exemplo, o câncer de pulmão e o câncer de pele são doenças muito diferentes, que se desenvolvem de formas diferentes e respondem a distintos  tipos de tratamentos. Por essa razão os pacientes com câncer precisam receber o tratamento adequado para seu tipo de câncer.
Entendendo os Diferentes Tipos de Câncer
Os tipos de câncer podem ser agrupados em categorias mais amplas. As principais categorias de câncer incluem:

  • arcinoma de células basais, carcinoma de células escamosas e carcinoma de células de trCarcinoma - Câncer que começa na pele ou nos tecidos que revestem ou cobrem os órgãos internos. Existe um número de subtipos de carcinoma, incluindo adenocarcinoma, cansição.
  • Sarcoma - Câncer que começa no osso, cartilagem, gordura, músculo, vasos sanguíneos ou outro tecido conjuntivo ou de suporte.
  • Leucemia - Câncer que começa no tecido produtor de sangue, como a medula óssea, e provoca um grande número de células anormais do sangue produzidas e entrando no sangue.
  • Linfoma e Mieloma - Cânceres que começam nas células do sistema imunológico.
  • Cânceres do Sistema Nervoso Central - Cânceres que começam nos tecidos do cérebro e da medula espinhal.
Tumores Benignos
Nem todos os tumores são câncer. Os tumores que não são cancerosos são denominados benignos. Os tumores benignos podem causar problemas, como crescerem em demasia e pressionarem outros órgãos e tecidos saudáveis. Mas eles não podem invadir outros tecidos e órgãos. Dessa forma, eles não podem se espalhar para outras partes do corpo (metástase).
Câncer não é
Um tumor benigno que usualmente pode ser removido e que na maioria dos casos não volta a aparecer, não se espalha pelo corpo e não ameaça a vida do paciente.
Uma sentença de morte, atualmente muitos pacientes são tratados com sucesso sobre tudo quando a doença é diagnosticada precocemente.
O Câncer é Comum?
Metade do total de homens e um terço do total de mulheres irão desenvolver câncer em algum momento de suas vidas.
Hoje, milhões de pessoas estão vivendo com câncer ou tiveram câncer. O risco de desenvolver vários tipos de neoplasias pode ser reduzido com mudanças no estilo de vida de uma pessoa, por exemplo, não fumar, limitar o tempo de exposição ao sol, ser fisicamente ativo e manter uma alimentação saudável.

Por outro lado, existem os exames de rastreamento que podem ser realizados para alguns tipos de câncer, para que possa ser realizado  o diagnóstico precoce da doença, quando as chances de cura são melhores do que quando é diagnosticada em estágios mais avançados.


                                                       Código genético? 




É a relação entre a sequência de bases no DNA e a sequência correspondente de aminoácidos, na proteína. Ele é equivalente a uma língua e é constituído basicamente por um dicionário de palavras, a tabela do código genético e por uma gramática, correspondente às propriedades do código, que estabelece como a mensagem codificada no material genético é traduzida em uma sequência de aminoácidos na cadeia polipeptídica.
O código genético forma os modelos hereditários dos seres vivos. É nele que está toda a informação que rege a sequência dos aminoácidos codificada pelo encadeamento de nucleotídeos. Estes são compostos de desoxirribosefosfato e uma base orgânica, do tipo citosinaadeninaguanina ou timina.
Características do código genético
Como o código genético se forma a partir de uma cadeia molde de DNA cada codão do mRNA é complementar de uma sequência de três nucleótidos de DNA, designada codogene, e que está presente na cadeia de DNA transcrita.
O código genético apresenta as seguintes características:
- Cada aminoácido é codificado por um tripleto de nucleótidos do mRNA – codão.
- Universalidade: a um determinado codão corresponde o mesmo aminoácido na maioria dos organismos. Existem algumas excepções quando se consideram reinos diferentes de seres vivos.
- Redundância: existem vários codões que podem codificar o mesmo aminoácido (ver tabela) (as combinações de 3X3 geram 64 variantes possíveis)
- Não ambiguidade: um determinado codão não codifica dois aminoácidos diferentes
- Codões de finalização (ou stop): os tripletos UAA, UAG e UGA quando ‘lidos’ pelo complexo de tradução indicam a interrupção do processo, e a proteína é libertada. Nenhum destes codões codifica um aminoácido.
- Codão de iniciação: o codão AUG que codifica o aminoácido metionina, é responsável pelo sinal de início da tradução.
- O terceiro nucleótido de cada codão é menos especifico que os dois primeiros.

quinta-feira, 30 de abril de 2015

O que é Organelas Citoplasmáticas?
Em biologia celular, organelas ou organelos, ("pequenos órgãos") são compartimentos delimitados por membrana que têm papeis específicos a desempenhar na função global de uma célula. As organelas trabalham de maneira integrada, cada uma assumindo uma ou mais funções celulares.
O nome "organela" vem da ideia de que estas estruturas são os órgãos da célula, como os órgãos são para o corpo (daí o nome organela, o sufixo -ela sendo um diminutivo). As organelas são identificadas por microscopia e também pode ser purificadas por fracionamento celular. Existem muitos tipos de organelas, particularmente em células eucarióticas. Enquanto os procariontes não possuem organelas per se, alguns contêm microcompartimentos à base de proteínas, que são supostamente ​​para funcionar como organelas primitivas
 
O que é Centríolos?
 
Um centrosoma é constituído por dois centríolos, cada um com uma estrutura em forma de cilíndro. Os centríolos encontram-se na maioria das células eucariontes animais, embora estejam presentes somente nos gametas masculinos de plantas vasculares sem sementes, Cicadófitas e Gingko, e esteja ausente nas Pinófitas, Angiospermas e na maioria dos fungos. Normalmente, as células possuem um par de centríolos posicionados lado a lado ou posicionados perpendicularmente. São constituídos por nove túbulos triplos ligados entre si, formando um tipo de cilindro. Dois centríolos dispostos perpendicularmente formam um diplossomo. Têm origem comum com os centrossomos que dão origem a flagelos e cílios que efetuam o movimento em certos tipos celulares e organismos protistas.
O centríolo ajuda na separação das células esticando-se na hora da divisão, então os cromossomos ficam ali em volta dos tubos do centríolo e quando acaba a divisão celular os cromossomos e os centríolos já estão em seus devidos lugares.
O mecanismo de separação e funcionamento do centríolo não está bem explicado até o momento. Sabe-se que exerce função vital na divisão celular. Durante os processos mitótico e meiótico, feixes de microtúbulos e microfibrilas são sintetizados no citoplasma (e recebem o nome de ásteres) e posicionados de modo a uma de suas extremidades ficar ligada ao centríolo, enquanto a outra extremidade prende-se ao centrômero do cromossomo. Esta polarização e os microtúbulos associados são conhecidos como fuso mitótico. É através da tubulina que o fuso mitótico é destruído. O próprio centríolo é duplicado, e cada novo centríolo com os microtúbulos associados migra para uma extremidade da célula, puxando para si cada estrutura originada na reprodução celular. O centríolo, portanto, age como organizador das estruturas celulares durante sua reprodução. Acredita-se que haja outras funções para os centríolos durante a intérfase.

sexta-feira, 24 de abril de 2015

O que são Cloroplasto? 



cloroplasto é uma organela presente nas células das plantas e outros organismos fotossintetizadores, como as algas e alguns protistas. Possui clorofilapigmento responsável pela sua cor verde. É um dos três tipos de plastos pigmentados, ou cromoplastos (organelos citoplasmáticos cujo formato varia de acordo com o tipo de organismo e célula em que se encontra), sendo os outros dois os cromoplastos e os leucoplastos. Os plastídeos não pigmentados são chamados leucoplastos, podendo ser amiloplastos (armazenam amido), elaioplastos (armazenam lipídeos), ou proteinoplastos (armazenam proteínas). Há uma interconversão entre os tipos de plastídeos. Isto ocorre no esverdeamento dos tubérculos de batatinha expostos à luz, onde os amiloplastos se diferenciam em cloroplastos. Os diferentes tipos de plastídeos se diferenciam a partir de proplastídeos, presentes em células meristemáticas.
Cloroplasto é a organela onde se realiza a fotossíntese. Os cloroplastos distinguem-se bem dos restantes organelos da célula, quer pela cor, quer pela sua estrutura, geralmente laminar, possuem RNADNA e ribossomas, podendo assim sintetizar proteínas e multiplicar-se.
No seu interior apresenta um líquido semelhante ao que preenche as mitocôndrias, o estroma. O sistema de membranasonde se encontra a clorofila encontra-se organizado em tilacóides, agrupados em grana.
A fotossíntese típica dos cloroplastos também é realizada por algumas bactérias, as cianobactérias, o que é considerado como uma das evidências nas quais se baseia a teoria endossimbiótica de origem dos cloroplastos. Segundo esta teoria, os cloroplastos teriam se originado de uma cianobactéria ancestral vivendo em simbiose dentro da célula eucarióticaprecursora. Essa teoria também é empregada para explicar a origem das mitocôndrias
O que é Vacúolos?
Os vacúolos são estruturas celulares, muito abundantes nas células vegetais, contidas no citoplasma da célula, de forma mais ou menos esféricas ou ovalado, geradas pela própria célula ao criar uma membrana fechada que isola um certo volume celular do resto do citoplasma. Seu conteúdo é fluido, armazenam produtos de nutrição ou de excreção, podendo conter enzimas lisosômicas (enzimas hidrolíticas, principalmente hidrolases) ou até mesmo pigmentos, caso em que tomam o nome de vacúolos de suco celular. 
Nas células animais os vacúolos são raros e não têm nenhum nome específico.Contudo, as células do tecido adiposo (os adipócitos) possuem vacúolos repletos de gordura, que servem como reserva energética. 
Nos protozoários podem ter funções diversas, como seus nomes indicam: vacúolo digestivo, vacúolo pulsátil ou excretor. 
São responsavéis pela hidratação da célula.
O que é Peroxissoma?
Peroxissoma é uma organela esférica, envolvida por uma membrana vesicular, presente no citoplasma, em células animais e vegetais. São as organelas responsáveis pelo armazenamento das enzimas diretamente relacionadas com ometabolismo do peróxido de hidrogênio, substância altamente tóxica para a célula. No metabolismo celular encontra-se operóxido de hidrogénio (H2O2) (a água oxigenada, substância potencialmente tóxica ao organismo por ser uma fonte deradicais livres). Nela, está presente uma típica enzima chamada catalase que reparte o peróxido de hidrogénio em água(H2O) e oxigênio (O2) molecular.
Esta organela tem a capacidade de degradar compostos tóxicos para a célula, transformando-os em compostos menos tóxicos. Os produtos a degradar são marcados pela pex5 e transportados ao peroxissomo, onde sofrem acção dascatalases e oxidasesenzimas que catalisam a sua transformação em peróxido de hidrogênio.
Os peroxissomos são organelas de apenas uma membrana celular, de 0,2 a 1 micrometros de diâmetro, presentes em células eucarióticas. Em mamíferos, estas organelas foram consideradas sem importância até que Goldfischer descobriu a ausência das mesmas no fígado e no túbulo proximal renal em pacientes com síndrome de Zellweger (cérebro-hepatorrenal). É uma doença congênita, descrita clinicamente pela primeira vez em 1964, que envolve o cérebro, fígado, glândula adrenal, ossos e rins. A falta dos peroxissomos causa doenças graves, assim como defeitos em suas enzimas, levam a falhas metabólicas.
As investigações neste campo tem sido intensas nas últimas duas décadas. Hoje, muitas enzimas são conhecidas por estarem localizadas nos peroxissomos, muitas das quais estão relacionadas ao metabolismo dos lipídios. Em particular, abeta-oxidação de ácidos graxos de cadeia muito longa (VLCFA, isto é, ácidos graxos com 24 ou mais átomos de carbono) é realizada inicialmente no interior dos peroxissomos. Quando a cadeia carbónica é reduzida a um tamanho igual a 22 átomos de carbonos, a beta-oxidação pode continuar no interior da mitocôndria.
O que é Lisossomos?
Os lisossomos são organelas citoplasmáticas membranosas presentes em praticamente todas as células eucariontes. Em seu interior existem enzimas que realizam normalmente a digestão intracelular, porém extracelular em casos excepcionais. 

A estrutura de um lisossomo tem sua origem a partir do processo de síntese e transformações que envolvem a complexidade celular. Partindo inicialmente do controle genético, são sintetizadas moléculas de RNA precursoras das enzimas digestivas. Essas moléculas juntamente ao retículo endoplasmático rugoso realizam o processo de transcrição de uma proteína. 

Finalizada a síntese, essas proteínas são transportadas em vesículas (pequenas bolsas) que se dissociam do retículo com destino ao complexo de Golgi. Nesse local as proteínas irão passar por transformações (maturação), havendo acréscimo de grupamentos químicos (fosforilação) nas extremidades dos filamentos protéicos, caracterizando o seu potencial enzimático. 

Após esse estágio as enzimas formadas são empacotadas em vesículas que se desprendem do aparelho golgiense, constituindo o lisossomo. A este estado de pré-formação dá-se o nome de lisossomo primário e quando em ação funcional propriamente dita, formado: o vacúolo digestivo, o vacúolo autofágico e corpo residual, recebem a denominação de secundário. 

Quanto ao aspecto interno da vesícula lisossômica, esta possui um pH por volta de 5, um potencial hidrogeniônico ácido em virtude do conteúdo, visto que as enzimas são chamadas de hidrolases ácidas. 

Durante o processo digestivo, os lisossomos podem tanto asociar-se a fogossomos quanto a pinossomos (denominação que condiz com a consistência das substâncias ou partículas engolfadas), formando o vacúolo digestivo. 

À medida que a digestão se processa, as moléculas necessárias ao metabolismo da célula atravessam a membrana do vacúolo dispersando-se pelo hialoplasma. O material não digerido constitui o corpo residual, eliminado por exocitose (clasmocitose ou defecação celular). 

Essas organelas também podem atuar na degeneração de outros orgânulos da própria célula, mantendo a renovação das estruturas permanentemente reconstruidas, mecanismo chamado de autofagia (auto = próprio, fagia = comer). 

Dependendo da informação e controle gênico, as enzimas lisossômicas, em resposta ao envelhecimento das células ou a qualquer alteração morfofisiológica (hormonal, lesões ou tumores), podem desencadear o mecanismo de morte celular programada (apoptose), ou seja, a célula se alto destrói, evitando maiores danos ao organismo.
O que é Mitocôndria?
A mitocôndria é a organela celular responsável pela produção de energia. É uma organela basicamente membranosa. Seu envoltório é formado por duas membranas, a membrana externa e a membrana interna, ambas com composição química e estrutural semelhante à plasmalema . 
membrana externa é "lisa" e mais permeável que a membrana interna. Há entre as duas membranas um espaço denominado espaço intermembranoso onde ocorrem muitas reações importantes do metabolismo celular. A membrana interna é formada por pregas que se expandem no espaço intramitocondrial (matriz mitocondrial) denominadas cristas mitocondriais. A matriz mitocondrial contém enzimas (relacionadas principalmente com o ciclo de Krebs), ribossomos e o DNA mitocondrial. Nas cristas mitocondriais localizam-se as enzimas responsáveis pela cadeia respiratória - as proteínas transportadoras de elétrons e as ATPsintases.
O que é Retículo Endoplasmático?  

Existem dois tipos de retículos, classificados pela conjugação ou ausência de ribossomos em sua superfície: o retículo endoplasmático granular, associado aos ribossomos, e o retículo endoplasmático agranular (liso) sem ribossomos, cada uma com suas específicas funções. 

O retículo endoplasmático granulosos desempenha, essencialmente, a síntese de proteínas. A mensagem genética traduzida pelos ribossomos é lançada nos canais do retículo para serem processadas e armazenadas na luz do retículo (cavidade interior), posteriormente exportada para o citoplasma da célula. 

O retículo endoplasmático não granuloso sintetiza, principalmente, lipídeos, os que constituem a bicamada lipídica da membrana (fosfolipídios), e os esteroides, base molecular para a formação dos hormônios sexuais produzidos nas gônadas (estrógeno, progesterona e testosterona).
O que é Complexo de Golgi?
O Complexo de Golgi é a parte diferenciada do sistema de membranas no interior celular, que se encontra tanto nas células animais quanto nas células vegetais. Esta organela celular se localiza entre o retículo endoplasmático (RE) e a membrana plasmática. 

O complexo de Golgi situa-se próximo do núcleo celular e é formado por unidades, os dictiossomas, que estão ligados entre si. Cada dictiossoma é composto por um conjunto de sacos ou cisternas discóides e aplanadas, cercadas de vesículas secretoras de diversos tamanhos. Cada dictiossoma agrupa, em média, seis cisternas, entretanto, em alguns casos, esta quantidade pode atingir cinco vezes mais. O número de dictiossomas pode variar desde poucas unidades até algumas centenas, isto ocorrerá de acordo com a função realizada pelas células eucariotas. 

A função mais importante do Complexo de Golgi é a secreção das proteínas produzidas no retículo endoplasmático rugoso. Durante este processo, as membranas das vesículas se juntam com a membrana plasmática de tal maneira, que esta se regenera.
O que é Citoplasma?
O citoplasma é o espaço da célula compreendido entre a membrana plasmática e a membrana nuclear nos eucariotos, correspondendo nos procariotos toda a totalidade do conteúdo limitado pela membrana.
Essa região contém um fluido viscoso chamado de hialoplasma, também denominado de citosol ou citoplasma fundamental, constituído basicamente por íons dissolvidos em solução aquosa e substâncias de fundamental necessidade à síntese de moléculas orgânicas (carboidratos e proteínas).Dessa forma, o citoplasma é considerado um coloide, onde estão imersas as organelas celulares: as mitocôndrias, os peroxissomos, os lisossomos, os cloroplastos, os vacúolos, os ribossomos, o complexo de golgi, o citoesqueleto e o retículo endoplasmático liso e rugoso.

Por que a carne salgada demora mais tempo para estragar?

 Por que na verdade o sal não conserva a carne, apenas desidrata. Sem líquido na carne não existe risco dela estragar ou ser atacada por bactérias, porém as bactérias estão lá. É por isso, que para consumí-la, ela tem que ser muito bem limpa.